Teve início na manhã deste sábado (25), na Santa Casa de Misericórdia de Igarapava, o Mutirão de Cirurgias de Catarata, promovido pelo Departamento Municipal de Saúde, em parceria com o Conselho Municipal de Saúde. A iniciativa, que é de extrema importância para a população, deve beneficiar cerca de 300 pacientes, com investimento de R$ 250 mil.
Já na próxima semana, a Prefeitura de Igarapava dará continuidade às avaliações para encaminhamento dos pacientes para novos procedimentos. A data da segunda etapa ainda será marcada e as consultas continuarão sendo realizadas no Centro de Saúde.
Os pacientes que passaram por cirurgia neste sábado, serão reavaliados no dia 08 de junho.
O responsável pelo mutirão é o oftalmologista Willian Queiroz, que tem longa experiência neste tipo de ação. Segundo o médico, o primeiro dia de procedimentos atingiu as metas com cirurgias bem-sucedidas. “A Santa Casa tem uma excelente estrutura e equipe técnica qualificada. Não tivemos nenhuma intercorrência e o intuito é diminuir a fila de espera para este tipo de cirurgia”.
Nesta primeira etapa, estiveram presentes quase 20 profissionais. A equipe do Dr. Willian, composta por seis pessoas, e a equipe da Santa Casa, que disponibilizou cerca de 10 profissionais, entre clínica e atendimento, e toda a estrutura do centro cirúrgico.
Para o médico e integrante da mesa diretora da Santa Casa, Dr. Ruduen José, abrir as portas da instituição para este tipo de ação beneficia a cidade inteira. “O SUS e o município organizam este mutirão e resolve vários problemas, alguns até mais graves, de forma mais simples e mais rápida. É importante saber que a Santa Casa está envolvida neste processo, que tem espaço, mão de obra e estrutura para atender tantas pessoas. Quem ganha é a população de Igarapava”.
O senhor Nivaldo Mento, de 71 anos, foi um dos primeiros pacientes atendidos. Ele ficou surpreso com a agilidade e com a organização do atendimento. “Foi simples. Achei que seria tumultuado, mas até pra entrar pra cirurgia foi rápido. Dei meu nome, já deram a ficha, sem demora e já estou indo pra casa”, contou.
Orandir Jesuíno Cardoso foi diagnosticado com catarata há três meses, depois
de passar por consulta no posto médico, mas vinha sentindo dificuldade para
enxergar há bastante tempo. Tudo o que ele quer, agora, é ter mais qualidade de vida. “A gente sem enxergar direito não vive bem. É ruim pra tudo. Vamos ver como vai ser depois da cirurgia”.
A catarata é definida como qualquer opacificação do cristalino que atrapalhe a entrada de luz nos olhos, acarretando diminuição da visão. As alterações podem levar desde pequenas distorções visuais até à cegueira. A doença acomete principalmente os idosos.