Com carta de agradecimento e flores, a Santa Casa,a través da arrecadadora Flávia Arantes, agradeceu a diretora do Colégio Viva, Isabella Saad

A tradicional Ginsporte, promovida pelo Colégio Viva, terminou com recordes de arrecadação. Cinco instituições foram beneficiadas, entre elas, a Santa Casa de Misericórdia de Igarapava.

Nesta terça-feira (7), a arrecadadora da instituição, Flávia Arantes, se reuniu com a diretora administrativa do Colégio Viva,  Isabella Saad Jacomine, para agradecer a doação de mais de quatro toneladas de arroz.

“Nós não esperávamos tudo isso. Foi uma conquista extremamente importante para a Santa Casa, já que é o mantimento que menos arrecadamos, justamente por ser o mais caro”, comemorou Flávia.

Em média, a Santa Casa utiliza cerca de 10 quilos de arroz por dia, ou seja, a doação recebida garantirá o produto por um longo período.

Para Isabella Saad, a Ginsporte de 2019 será lembrada pela solidariedade, com marcas expressivas de produtos arrecadados. “Confesso que quando entrei na quadra e vi tudo aquilo, fiquei emocionada”.

O Colégio Viva comemorará três décadas em 2020 e há 25 anos a competição é realizada. “A gincana tem a finalidade de promover a socialização com a comunidade escolar, além da prática esportiva e de voltar o olhar para a solidariedade”, explica a diretora.

Na edição deste ano, foram arrecadadas cerca de 6 toneladas de arroz, 1.400 quilos de fubá, 1.300 vidros de detergente, 2.000 caixas de gelatina, entre outros produtos, como frango, macarrão e óleo.

Isabella explica que a participação da população resultou no significativo número de doações. “A cidade toda se mobiliza. A gente é que tem que agradecer. O comércio se mobiliza, os pais se mobilizam, os alunos, todo mundo ajuda muito. Quando a gente fala que a gincana tem um cunho solidário, isso toca mais nas pessoas”.

Ainda sobre solidariedade, a diretora garante que é o papel da escola formar pessoas e não apenas profissionais, uma meta que o Colégio Viva tem procurado alcançar.

“A educação precisa ser integral. O saber para a vida. A criança precisa aprender o conteúdo, pensando numa profissão para o futuro, mas ela precisa aprender princípios e valores, precisa ser feliz. Os alunos precisam ser homens e mulheres de bem, que cuidam das pessoas e que se sensibilizam com o sofrimento do outro. Neste mundo de internet, ao mesmo tempo que ela aproxima, ele distancia as pessoas. Quando a gente volta o olhar para a questão da empatia, a gente aproxima as crianças umas das outras, elas se empenham juntos e isso é muito significativo”, finalizou.